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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Soda Cáustica no Leite em MInas.

OPERAÇÃO OURO BRANCO.


O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação de 18 pessoas por crime contra a saúde
pública por adição de soda cáustica no leite. A ação originou-se dos fatos investigados pela chamada Operação Ouro Branco, que, em outubro de 2007, desvendou um esquema de fraude no leite praticado por duas cooperativas mineiras, a Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande (Copervale), com sede em Uberaba, e a Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil), sediada em Passos.







A Justiça Federal de Uberaba condenou o diretor-presidente da Copervale, Luiz Gualberto Ribeiro Ferreira, a sete anos, 10 meses e 15 dias de prisão. O engenheiro químico que criou a fórmula, Pedro Renato Borges, recebeu pena de cinco anos e 10 meses. O fiscal agropecuário federal Afonso Antônio da Silva, que era responsável pela fiscalização da cooperativa e acabou sendo conivente com o esquema, terá de cumprir pena de seis anos e cinco meses de reclusão.
Também foram condenados 14 funcionários da cooperativa que tinham conhecimento da fraude e participaram da cadeia de atos que resultava na adulteração: Romes Monteiro da Fonseca Júnior, Marcos Antônio de Paulo, André Luís de Freitas Ramos, Adriano Salviano da Silva, Elaine Cristina de Jesus, Clésia Helena de Assis, Magda Maria Mariconi, Maria das Dores Batista Camargos, Reinaldo de Freitas Novaes, Ronaldo Sousa Oliveira, Mauro dos Reis, Sebastião Cassimiro de Araújo, Leontino Ferreira e Jairo Roberto Gonçalves.
No entanto, como eles contribuíram, durante a investigação, para o esclarecimento dos fatos, o juiz atendeu o pedido do MPF e concedeu a esses acusados os benefícios da delação premiada. Por isso, a pena imposta a eles foi de apenas um ano e seis meses de prisão, que deverá ser substituída por prestação pecuniária e prestação de serviços à comunidade.

O único funcionário da cooperativa que recebeu pena maior foi Fabiano Cunha Rezende, que se recusou a colaborar com as investigações. Fabiano deverá cumprir quatro anos e oito meses de prisão.




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